A história da Medicina do Sono é recente. Na década de 50, pesquisadores desenvolveram a técnica de avaliação da atividade cerebral humana, o eletroencefalograma. Perceberam então, a partir da investigação curiosa do sono de seus filhos, que as atividades elétricas cerebrais eram por vezes tão intensas no sono como durante a vigília. Portanto o sono passou a ser uma fonte inspiradora de grandes pesquisas e achados.

O Sono é fundamental na manutenção fisiológica do organismo. O Sono deve ser respeitado tanto em quantidade individual de tempo quanto pela idade de cada um.  A restrição crônica de sono é cada vez mais comum na sociedade industrializada e afeta mais de 45% da população.

No Instituto do Sono, dispomos de consultas com a Médica do Sono, que vai conversar em consulta sobre as queixas do paciente e sobre os possíveis Distúrbios do Sono que possam estar realacionados com cada queixa. A partir de uma consulta e de exames diagnósticos solicitados para cada tipo de paciente, um arsenal terapêutico será proposto com a finalidade de resolver ou minimizar a queixa do paciente.

POLISSONOGRAFIA (PSG): 

É o método recomendado e mais utilizado para a avaliação das alterações do sono. Este método aplicado no laboratório do sono (tipo 1) por profissionais especializados é considerado pela Academia Americana de Medicina do Sono (AAMS) como o método padrão ouro para diagnóstico para os distúrbios respiratórios do sono e distúrbios de movimento. 

A PSG tipo 1 consiste no registro de variáveis fisiológicas durante o sono, incluindo atividade cerebral, movimentos oculares, tônus de diferentes grupos musculares, frequência cardíaca, fluxo e movimentos respiratórios, oximetria, posição corpórea e ronco. Esta polissonografia realizada no laboratório requer um pequeno preparo para que os pacientes cheguem pontualmente as 21:00 no local. 

A PSG tipo 2 (domiciliar) consiste no registro de variáveis fisiológicas durante o sono, no mesmo formato que o da tipo 1, porém este exame diagnóstico requer uma montagem de periféricos pela técnica que vai até o domicílio do paciente com os equipamentos, monta o paciente, testa e se despede para o paciente ter a sua noite registrada.

A PSG tipo 3 (domiciliar), consiste no registro cardiorrespiratório para pacientes que objetivam a avaliação respiratória durante o registro de sono.

A PSG tipo 4 (domiciliar), conta com um canal exclusivo para avaliar o índice de dessaturação da oxihemoglobina e tem suas aplicações específicas tanto no screening de patologias respiratórias do sono quanto como avaliação do tratamento proposto para estes distúrbios.