Mais de 80 distúrbios do ciclo sono –vigília, como o ronco , a apneia e a insônia resultam em diminuição da qualidade de vida, em problemas de saúde e coloca em perigo a segurança da população devido à sua contribuição para acidentes de trabalho e automobilísticos.
Pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira do Sono mostrou que 43% dos brasileiros não têm um sono restaurador e apresentam sinais de cansaço no decorrer no dia.
Os distúrbios do sono são diagnosticados e tratados por médicos especialistas, odontólogos e fonoaudiólogos, que se utilizam muitas vezes de exames diagnósticos realizados pelos laboratórios do sono – a polissonografia e ultimamente também a actigrafia.
A qualidade do sono é tão importante quanto a qualidade da alimentação e o exercício físico. Quando o sono é restaurador, acordamos com vitalidade, energia e motivação. Quando não dormimos o necessário, despertamos, ao longo de vários dias, cansados em demasia, irritados e com a capacidade produtiva reduzida.
Quem sofre com os distúrbios do sono poderá ter infarto, obesidade, diabetes, arritmia e hipertensão arterial. Não existe qualidade de vida sem qualidade do sono.
Algumas dicas para uma boa noite de sono são:
- evitar a ingesta de cafeinados (chás, refrigerantes cola, chimarrão e café) e nicotina pelo menos 5 a 6 horas antes do horário de dormir;
- evitar bebidas alcoólicas, que apesar de ser um “ótimo indutor de sono”, induz a um sono de qualidade ruim e não reparador;
- realizar atividades físicas frequentes e em até 3 horas antes do horário de deitar;
- ambiente deve ser confortável, sem luminosidade, barulho e com temperatura adequada;
- restrição do tempo de cama para consolidar o sono e com horários regulares para deitar e levantar, inclusive nos finais de semana;
- não ficar na cama se alimentando, assistindo filmes, mexendo no celular ou tablets… se permita não ficar exposto às telas até pelo menos meia hora antes de ir deitar;
- acionar o celular para despertar e levantar sempre no mesmo horário independente do tempo que dormir;
- não deixar o celular com alertas ativados e com a tela para cima além de deixa-lo longe da cabeceira evitando a possibilidade de olhar as horas caso desperte no meio da noite;
- não ir para a cama para tentar dormir sem sono;
- não passar todo o dia preocupando-se com seu sono;
- a sesta é uma ótima ideia desde que não passe de meia hora e que seja cedo da tarde;
- usar técnicas de relaxamento que puder aprender para auxiliar a reduzir o nível de alerta (fisiológico e cognitivo): relaxamento progressivo, hipnose, biofeedback, meditação…